08 de Março - 3 min de leitura
As avaliações são recursos pedagógicos fundamentais para os processos de ensino-aprendizagem. Entre elas, está a avaliação diagnóstica. A partir de sua aplicação, podemos observar o desempenho dos estudantes e estimular seus potenciais.
Compreender os diferentes tipos de avaliações e suas funções é muito importante para criar estratégias didáticas realmente efetivas.
As quatro principais avaliações aplicadas na educação básica são a formativa, a comparativa, a somativa e a diagnóstica. Mas, afinal, o que é e para que serve uma avaliação diagnóstica?
A avaliação diagnóstica (AVD) é uma ferramenta que auxilia os professores a mapearem os conhecimentos prévios, as habilidades e as dificuldades dos alunos. Por esse motivo, recomenda-se que ela seja aplicada no início do ano letivo, mas também podemos aplicá-la ao fim de períodos e em processos pontuais, como no preparo dos estudantes para o vestibular.
Quando realizamos a avaliação diagnóstica no início do ano, conseguimos observar as Competências e Habilidades dos alunos e, assim, traçar um planejamento de acordo com a realidade de cada um. Dessa forma, podemos adequar o processo de ensino-aprendizagem e torná-lo mais eficaz.
Antes de aplicar esse tipo de avaliação, devemos definir bem os objetivos que pretendemos alcançar e elaborar a prova com muito cuidado.
Existem diversas formas de elaborar uma AVD e elas variam conforme os objetivos do professor.
Os exercícios objetivos, as propostas de leitura e interpretação textual, as produções textuais e os questionários são exemplos de avaliações diagnósticas que podem ser aplicadas em diferentes segmentos da educação básica.
Ainda que a prova elaborada seja igual para todos os estudantes da turma, é importante analisar os resultados individualmente. Quando um aluno apresenta um mau desempenho, devemos avaliar as causas. Em suma, o foco principal da prova é promover o desenvolvimento desses alunos e, para isso, é crucial ter um olhar atento.
No caso da Educação Inclusiva, a atenção deve ser redobrada.
A aplicação da avaliação diagnóstica no Ensino Inclusivo tem a mesma finalidade que a sua aplicação no Ensino Tradicional, mas o planejamento apresenta algumas divergências.
Além do olhar individualizado na hora da correção, é importante criar um plano de ensino individual para os alunos dessa modalidade, de maneira que leve em consideração as características e os déficits de cada um.
Como sabemos, a Educação Especial e a Educação Inclusiva se diferem em vários pontos e, entre eles, está o fato de que a primeira é limitada a apenas alguns grupos. Sendo assim, num contexto de Ensino Inclusivo, devemos fazer um planejamento que estimule o desenvolvimento de todos os estudantes a partir dos resultados da avaliação diagnóstica.
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Um dos focos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) consiste em garantir recursos e processos de ensino-aprendizagem que considerem o contexto dos estudantes. Ou seja, além das competências e habilidades, as condições psicológicas e socioeconômicas devem ser observadas com atenção.
Uma avaliação diagnóstica alinhada à BNCC, portanto, apresenta um caráter qualitativo. A partir da sua aplicação, é possível definir os assuntos que serão abordados e aplicar estratégias condizentes com cada realidade.