16 de Março - 5 min de leitura
Tem dúvidas sobre o que é e sobre como usar a plataforma? Confira um passo a passo simples e organize hoje mesmo as atividades dos seus alunos.
Quando as escolas foram fechadas pela pandemia, teve início uma corrida contra o tempo para adaptar a rotina de sala de aula para o ensino remoto. A grande maioria dos professores não estava preparada para essa nova logística, e precisaram fazer em poucos dias várias mudanças que, normalmente, levariam meses para acontecer.
O maior impacto veio das ferramentas para auxiliar o ensino remoto. Como nunca tinham ouvido falar sobre muitas delas, os docentes se viram perdidos na hora de usá-las. Foi o caso do Google Classroom (ou Google Sala de Aula), uma plataforma que facilita a comunicação entre os professores e os alunos. Como a ferramenta é gratuita, ela ainda acabou sendo a escolha de várias instituições de ensino.
Em 2021, as aulas não presenciais estão autorizadas pelo MEC até dezembro, então o Google Classroom vai continuar presente na rotina de muitos professores e alunos. Para ajudar os docentes a entenderem melhor a ferramenta, organizamos neste artigo algumas dicas sobre como usar os seus recursos. Confira:
O Google Classroom (ou Google Sala de Aula, na tradução para português) é uma ferramenta online lançada em 2014 pelo Google que funciona como um espaço para aulas virtuais. Por meio da plataforma, os professores e os alunos conseguem se comunicar e organizar melhor as aulas à distância.
O sistema permite que os professores criem turmas, publiquem e monitorem atividades, além de poderem tirar dúvidas dos alunos e atribuir notas às tarefas. Os alunos também conseguem se comunicar entre si e recebem notificações quando o professor lança novos conteúdos na sala de aula virtual. A ferramenta pode ser usada tanto em computadores quanto em smartphones e tablets.
Antes de mais nada, para usar o Google Classroom para suas aulas é necessário que a escola tenha uma conta no G Suite for Education (onde o Classroom está inserido). O recurso também é gratuito e pode ser feito em alguns passos através deste link. Esse primeiro passo é necessário pois confere proteções adicionais de privacidade e segurança essenciais no ambiente escolar. Assim, as escolas* conseguem decidir quais serviços do Google os alunos e professores podem usar.
*Se você não dá aulas em uma escola, é possível usar o Classroom através do seu e-mail no Gmail. Caso você não tenha, pode criar a sua aqui.
Configurada a conta, é só seguir o passo a passo para criar uma turma:
Pronto! A turma está criada. No próximo item, entenda como colocar atividades na plataforma.
1) Vá até a aba “Atividades” e clique em “+ Criar”.
2) Aparecerão 5 opções. Entenda o que significa cada uma delas:
Abaixo ainda aparece a função “Tópico”, que ajuda na organização de todos esses materiais. Em cada atividade o professor pode definir uma data para entrega e a pontuação da tarefa, além de inserir instruções para guiar o aluno, links, imagens, arquivos em PDF e arquivos armazenados no Google Drive.
3) Depois de criada a atividade, você pode escolher enviar para alunos específicos ou para a turma toda. Aí é só clicar em “Postar”.
A atividade aparecerá no Mural e pode ser acessada tanto pelo computador quanto pelo celular. No Mural também é possível deixar recados para a sua turma, assim como os alunos podem fazer perguntas e interagir com o grupo.
1) Entre na aba “Atividades”. Nela constam todas as atividades postadas por você. Clique na atividade que você deseja monitorar e em seguida em “Ver atividade”.
2) Ao abrir a atividade, você tem uma lista de todos os alunos que entregaram e que não entregaram. Para aqueles que entregaram através de um anexo, você pode clicar no ícone de pasta que redireciona para o arquivo anexado no Google Drive.
3) Após corrigida a atividade, você pode atualizar a nota do aluno. A aba “Notas” reúne todas as pontuações atribuídas aos alunos, assim como as atividades referentes a cada nota. O recurso permite tanto a conferência da média da turma quanto a de cada aluno individualmente.
Leia também:
Correção de provas: como usar a tecnologia a seu favor
9 dicas de como elaborar questões